O dia a dia corrido e a rotina muitas vezes obrigam pais e mães a trabalharem fora e estarem juntos com os filhos apenas à noite. E quando esse momento chega, geralmente, um quer saber de brincar e dar atenção, enquanto o outro fica com a parte chata, que é pôr ordem na casa, interromper a brincadeira, mandar pro banho ou dizer que é hora de ir pra cama. Daí, enquanto um fica com imagem de bonzinho, o outro carrega a fama de mau. E a gente sabe que não é bem assim que funciona, né?! Por isso, o mais recomendado é que haja uma divisão, de tudo, mesmo das partes mais chatas. Ou seja, quem hoje brinca, amanhã pode ser o “chato”, e vice-versa. Assim, a criança percebe um equilíbrio. A melhor solução é uma conversa franca, a dois, onde cada um expõe seus pontos de vista, e juntos, chegam a um acordo. As crianças precisam entender que tanto o pai, quanto a mãe, são legais, parceiros e amigos para brincar, conversar, se divertir e fazer aquela baguncinha. E também devem perceber que os dois impõe regras que devem ser respeitadas.  Dessa forma, quando a criança escutar um “não”, não irá procurar o “sim” na parte que ela supõe ser a “boazinha da história”. É claro que cada um tem o seu jeito de ser, mas o importante é que todos se entendam. O ideal é que todos se divirtam juntos, fortalecendo laços e unindo ainda mais a família. Então, desencane dessa ideia de “pai ou mãe legal”. Legal mesmo é dividir as responsabilidades e construir um ambiente em paz e uma família feliz.