Cada criança aprende da sua maneira
Com a internet e as diversas formas de comunicação que existem hoje, muita coisa está mudando, você já percebeu? Um exemplo é a maneira de ensinar e aprender coisas.
Com a internet e as diversas formas de comunicação que existem hoje, muita coisa está mudando, você já percebeu? Um exemplo é a maneira de ensinar e aprender coisas. Antigamente nas escolas, o modo correto de aprender o conteúdo era o modo que o professor queria e ponto final. Se tentasse discutir, você teria problemas. Isso ficava bem claro quando era “normal” que os professores batessem com a famosa régua de madeira na mão dos alunos que começavam a escrever com a mão esquerda – se você é dessa época certamente terá más recordações agora. Imagine a dificuldade para um aluno canhoto ser obrigado a escrever com a mão direita porque os adultos a sua volta diziam que com a esquerda é proibido. Isso faz algum sentido para você hoje em dia? É claro que não. Então, percebemos que o jeito individual que as pessoas têm de aprender e praticar as coisas deve sim ser respeitado, pois cada pessoa nasce diferente da outra e tem suas próprias facilidades e dificuldades. Atualmente, tentar criar padrões de ensino é mais um problema do que uma solução prática. Se você percebeu que seu filho está com problemas na escola, por exemplo, você pode perguntar a ele qual é o modo que o professor utiliza para ensiná-lo. Isso pode fazer toda a diferença não só agora, mas por toda a vida dele, afinal, se as dificuldades dele não forem resolvidas, ele poderá se tornará um adulto com muitos problemas, não só de aprendizado, mas de relacionamento com ele mesmo e com as outras pessoas. Depois que seu filho lhe disser a forma que o professor ensina os assuntos na classe, pergunte a ele de que forma ele acharia mais fácil aprender e isso pode ser uma grande dica de onde está vindo o problema. Por exemplo, se o professor ensina apenas falando e seu filho prefere aprender vendo, ele é uma criança visual.  Neste aspecto, temos outras variações, que são a forma auditiva e a forma sinestésica. Vamos saber um pouco mais sobre elas? Visual – quando a imagem predomina As crianças visuais preferem observar tudo, identificando em primeiro lugar as cores, desenhos e figuras que vê. Então, na escola elas terão mais facilidade de aprender o conteúdo quando lerem textos e verem gráficos, diagramas e exemplos animados, pois têm facilidade para lembrar das situações ou informações a partir das imagens. Auditivo – escutar é melhor As crianças auditivas preferem os sons do que as imagens. Elas costumam gostar de ouvir com atenção e em silêncio o que o professor está falando. Não significa que não farão nenhuma anotação, mas o aprendizado mesmo acontece na hora da explicação. Neste momento, elas não devem ser interrompidas ou estar desconcentradas. Sinestésico – bom mesmo é pegar na mão Ser uma criança sinestésica significa preferir fazer contato manual e ver movimento, como as expressões corporais das outras pessoas. Na sala de aula, o aluno sinestésico pode parecer sem atenção, mas enquanto escuta o professor, ele busca no seu cérebro algum ponto que o faça guardar as informações. Muitas vezes, ele vai começar a brincar com objetos que estão na carteira, mas em silêncio, pois a assimilação desses movimentos com o que está ouvindo do professor faz mais sentido para o aprendizado dele. Este tipo de criança tem gosto natural por esportes, dança, construção ou destruição de brinquedos, pois são muito curiosas e querem ver e sentir como tudo funciona. Viu só? Antes de achar que seu filho está com um problema sério e levá-lo a um médico, preste atenção nas suas características individuais. Converse com ele e, principalmente, escute o que ele tem a dizer. Respeite suas necessidades e incentive-o a se expressar. Acima de tudo, observe-o para ajuda-lo a se descobrir. Assim, tudo pode começar a melhorar como num passe de mágica.