Graças às constantes evoluções tecnológicas e profissionais dedicados, pessoas portadoras de Parkinson já podem esperar uma nova forma de alívio dos sintomas da doença. Conheça Emma.
Antes de falar sobre a nova tecnologia que promete aliviar alguns sintomas do Parkinson, vamos falar um pouco sobre o que é essa doença.
O que é Parkinson
Certamente você já ouviu falar ou conhece alguém que tem a doença de Parkinson. Ela tem esse nome, pois foi descrita pela primeira vez por James Parkinson, em 1817. A doença afeta o sistema neurológico, onde degenera células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina, uma substância química responsável pela comunicação entre os neurônios em uma região do cérebro que comanda os movimentos do corpo. Esse “problema de comunicação” deixa de enviar os sinais de movimento aos membros, ou envia de forma descontrolada e desordenada.
Por isso, a doença de Parkinson causa tremores em diversas partes do corpo, também a rigidez dos músculos, impedindo que a pessoa consiga relaxar, e dificuldade de executar diversos movimentos, por mais simples que sejam. Em casos mais evoluídos pode levar ao desequilíbrio ao andar ou mudar de direção enquanto anda.
A doença de Parkinson ainda não tem cura, pois não se sabe a causa da degeneração das células. Mas existem tratamentos com medicamentos, fisioterapia e outros para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Emma – Uma nova tecnologia para ajudar os portadores de Parkinson
Uma boa notícia foi divulgada neste ano e está trazendo esperança aos portadores de Parkinson que já não conseguem escrever qualquer coisa de forma legível, por conta dos tremores.
Emma é um dispositivo parecido com um relógio de pulso que fica sintonizado em um aplicativo num tablet, e é capaz de interromper o excesso de tremores na mão, permitindo que a pessoa consiga escrever, desenhar ou realizar estas tarefas simples que já não podia mais por causa da doença.
A forma com que o dispositivo consegue este resultado nos portadores de Parkinson é transmitindo vibrações para a mão que está com a pulseira e estabilizando os movimentos causados pela doença. Ele “ajuda” o cérebro a enviar apenas a quantidade necessária de sinais à mão para realizar o movimento sem excesso de tremores.
Emma foi projetado pela diretora de pesquisa e inovação da Microsoft, Haiyan Zhang, e seu nome foi inspirado em Emma Lawton, uma designer de apenas 33 anos que desenvolveu Parkinson e já não conseguia mais escrever ou desenhar nada em linhas retas.
Ainda não é possível comprar o dispositivo, pois apesar de já ter sido testado na própria Emma e trazido excelentes resultados, precisa continuar passando por melhorias para que seja útil a outras pessoas com diferentes níveis e variações da doença.
Mesmo assim esta é uma ótima notícia que já está trazendo esperança aos portadores de Parkinson. Em um futuro próximo, muitos poderão voltar a conseguir executar tarefas como escrever, desenhar, usar copos e talheres. Tarefas tão simples, mas que fazem toda a diferença na qualidade de vida de quem já não pode mais executá-las normalmente.
